segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Essa sensação é semelhante a de ressaca depois de uma noite daquelas, de total irresponsabilidade e excesso de álcool
Ou
Como se eu estivesse prestes a fazer uma mudança e acabei de fechar a última caixa.
Vazio, saudades... Até mesmo insegurança.
Tento lembrar de tudo que aconteceu anteriormente, sorrir com as lembranças e chego a me perguntar o que me levou a tomar aquele porre.
Ressaca de amor
Porre de paixão. 

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Paixão. Platônico. Merda.
De novo, por que será? Ah mas já tenho os porquês... Isso não é mais problema. Mas saber o porquê não me faz sentir mais inteligente pois continuo insistindo nisso, que é um erro, né?
Mas de novo... Embebedada por aquele olhar... Ah não, de novo! É só um olhar, caramba! Para de fantasiar. Mas eu não deixei de pensar nele um dia sequer depois que nossos olhares se cruzaram, nem que fosse só por alguns segundos.
Então ele fica ali, parado, me encarando, descaradamente, repetidamente, infinitamente, eu o encaro de volta, mas mais brevemente, claro que eu poderia fixar o olhar dele, mas isso não nos faria parecer dois babacas se encarando!?
Fico dividida entre constrangimento e graça, ora ele me olha com aquele olhar safado, não é aquela cara de quem tá te vendo nua, não... Mas com desejo, como se me imaginasse sem roupa, mas com ele mesmo tirando cada peça, devagarinho, com cuidado numa tortura mútua. E as vezes com aquela cara de bobo, nem mais nem menos, só feito bobo, como se não pensasse em nada, ele para e fica ali me olhando e fico me perguntando o que se passa pelos pensamentos dele.
É divertido, mas me deixa impaciente, eu podia ir lá e puxar um assunto qualquer, no ambiente que nos encontramos é muito fácil puxar assunto, mas não. Não vou tirar essa diversão dele, vou deixar que ele se aproxime, que ele tente, que ele fale.
"terminou?" "uhum"...  Isso é tudo, benzinho? é o máximo que você conseguiu? Tudo bem... Tudo bem. Talvez eu não esteja facilitando, mas a intenção é essa mesmo, não é me fazer de difícil, mas te dar oportunidade de pensar em algo melhor pra que haja uma aproximação de fato, quero que pense em mim enquanto seus olhos não estão me vigiando, me seguindo, me observando, me encarando. Você pensa em mim, amor? espero que sim...

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Quanto tempo o tempo demora?

E quando eu explodir quem vai segurar na minha mão e dizer que ta tudo bem?
E que mesmo que nada esteja bem, que vai ficar. Porque não to sozinha.
Quem vai me deixar molhar toda sua camisa com lágrimas, e quando acabar vai me oferecer um copo com água e vai me chamar pra sentar ou deitar. 
Quem vai me fazer sorrir quando eu achar que nada será capaz de me animar?
Até quando eu vou segurar essa barra?



Esse amor que não sai... Esse amor que não vem...

que saudade louca de você[s], meu bem.


o tudo, o mundo, o nada.

Eu não choro porque perdi a fé, não choro porque deixei de acreditar, não choro porque perdi as forças.
Minhas lágrimas escorrem porque dói. A saudade dói. A falta do teu sorriso dói. A ausência da tua fala, dói.
Dói te ver deitado naquela cama, esboçando poucas ou quase nenhuma reação. Logo você, sempre tão agitado, sempre na correria, de um lado pro outro. Enquanto seus pés caminhavam pra frente a cabeça tava girada pra um lado e o sentido pro outro, falando ao telefone, sinalizando pra outra pessoa, assim mesmo, tudo ao mesmo tempo!
E simultaneamente, esbanjando serenidade e tranquilidade. Como consegue?

Em um dia desses qualquer eu tinha o mundo as minhas mãos,
grande e desconhecido,
me esperando, e eu achava que nele tudo podia, que nada me impediria e eu estaria preparada!
Eu sentia sede por esse mundo,
eu queria experimentar cada sabor,
apreciar cada cor,
me alimentar com todos os cheiros
e me satisfazer com os sons e seus tons.

Foi ai que minha vida virou de cabeça pra baixo. É estranho que a principio a sensação era de que eu tinha tudo sob controle, mas aí aquele mundão de repente ficou pequeno, já não cabia nas minhas mãos, agora desconhecido e sombrio, eu já não sentia mais vontade de enfrentá-lo. Eu só queria voltar pra minha casa, deitar sob minha coberta e ler algum livro até pegar no sono.
Esse mundo não é mais meu, hoje sou eu que pertenço a ele, em algum lugar não definido, com algum propósito incoerente. Eu simplesmente não sei mais o que fazer.
Será que eu já posso enlouquecer? Ou devo apenas sorrir? 

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Hoje em dia não é mais tão complicado manter um relacionamento a distância
se duvidar é ate mais fácil do que um real/físico,
já que atualmente as pessoas preferem ficar com a cara enfiada no aparelho celular
ao conversar com apenas uma pessoa,
ao olhar nos olhos de uma pessoa.
Pra que falar com uma se podemos falar com vinte ao mesmo tempo, né!?